Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2011

o cão de ribeauvillé - alsácia - frança

Ribeauvillé fica na alsácia, na fronteira com a alemanha. A vila é medieval. Ruas estreitas, casas de pedras. Lojinhas, padarias, cafés, comedorias. Estacionamento gratuito na entrada do vilarejo. Banheiros públicos ao longo da rua principal. Fácil locomoção. Paisagens, vinhedos, muita sinalização. O cão é ligeiro. Entra na lojinha, pega algo e sai depressa para uma brincadeirinha. Pula, salta, segura entre os dentes o brinquedo de borracha que parece uma bolinha. Atrai a atenção, quer brincar, parece dizer que está à disposição. A fonte é alta. Ele parece querer alguma coisa. Surge uma alma caridosa e reconhece a linguagem canina. Diz que está com sede o pobre do cãozinho, que no entender de todos não conseguiria beber sozinho. Ela se anima. Dá água ao bichinho. Recebe o reconhecimento geral, quase ganha beijinho. Mulher fenomenal! A dona da lojinha aparece e diz que naquele dia já era a segunda vez que o animal pegava alguma coisinha. E notici

o alsaciano - paris e colmar - frança

O alsaciano residia na região do canal saint martin . Há muito havia deixado a alsácia, onde nascera e se criara, na fronteira da frança com a alemanha. Estudara na cidade de colmar. Naquele domingo de sol outonal,  o canal estava romântico. As margens estavam livres para os pedestres e ciclistas. O canal foi aberto entre 1822 e 1825, a pedido de napoleão I, para abastecer paris. O alsaciano caminhava pela margem de pedra. O canal lhe trazia lembrança de sua terra natal, das fontes, das flores, de seus amores. O alsaciano decidiu rever sua cidade. Teve saudade! O tgv para estrasburgo parte da estação do leste - gare de l'est .  Embarcou no trem 2369 para colmar, passando por estrasburgo. Quase três horas de viagem. Partiu de paris às 12h24. Sentia-se bem, estava feliz.  Na alsácia visitou vilarejos, viu fontes, flores, janelas, muitas coisas belas. À noite jantou. Como b

a perua belezoca - paris - frança

Ela chamou atenção ao passar ao lado da pirâmide. Charmosa, clássica, curvilínea. Ia em direção ao arco do triunfo. Ali é uma reta só, para usar os pés sem dó! Museu do louvre, jardim das tulherias, avenida campos elíseos e o arco. O ciclista a admirou. Que máquina!, certamente pensou. Acessórios em demasia! Uma perua, eu diria!  No jardim das tulherias, também clássico, ornamentado por canteiros, olhares  certeiros. O corredor respirou fundo, ela parecia de outro mundo.   Um acessório visível no interior. Laranja era a cor. Parecia couro. Reluzia como ouro. O show continuou na avenida. Que momento da vida!   A turista passou e também se divertiu. Óculos de sol, lindo também o cachecol! O destino daquela sensação era a torre eiffel. Ali também encantou! Me aproximei! Era irresistível! Pensei em pedir licença, permissão. Receberia autorização? Em país estrangeiro, haveria risco de prisão? Não iria por a mão! Só

teatro municipal - luzes e sombras - são paulo

Siga aquela sombra!!! Parecia a mesma voz convicta vinda do bar do mercado de porto alegre. Aqui também o prédio era municipal, mas um teatro, e outra a capital, a do estado de são paulo. A missão estava traçada, era só caminhar pela calçada atrás da sombra, da silhueta, estava tudo claro, não havia sombra de dúvida. Eu havia recebido um telegrama do alabama, lá da terra do obama, dizendo: "Nêgo sinta-se feliz/Porque no mundo/Tem alguém que diz:/Que muito te ama!/Que tanto te ama!/Que muito te ama/Que tanto te ama (telegrama - zeca baleiro). Seria aquela sombra, será que é ela que tanto me ama? Ao chegar à esquina da xavier de toledo com o viaduto do chá, início de noite, luzes e sombras no teatro municipal, inaugurado em 12 de setembro de 1911, na presença de multidão, 20 mil pessoas. Obra dos arquitetos ramos de azevedo, claudio e domiziano rossi, de estilo arquitetônico eclético, inspirado no opéra de paris, foi palco da semana de arte moderna de 1922.